Ele não merece nem este texto que acabo de começar. Nunca mereceu nem um sequer, mas bom, eu não aguento mais guardar tudo que tenho sentido e vivido nesses últimos dias. Vou resumir a história: ele chegou, me fez feliz, me fez feliz, me fez feliz, me fez feliz, mas acabou me decepcionando quase que pareceu de propósito  Eu não o perdoei, mas segui em frente como se nada tivesse acontecido, pois a falta que ele me fazia era maior que seu erro. Então ele me fez feliz novamente e do nada, me mandou embora. Assim mesmo. Como lixo… Eu perdi o meu chão, o meu céu, quase o meu ar. Não aceitei, corri atrás como um cachorrinho e ele não me quis de volta. Eu provavelmente deveria agradecer a Deus por ter tirado alguém tão frio e calculista como ele da minha vida. Mas não. Eu simplesmente não consigo aceitar tudo o que ele me fez. Não aceito porque quando ele quis me fazer feliz, ele fez. E fez muito! Mas eu fiz mais. Fiz mais do que muito pra gente dar certo. Entreguei-me de corpo, alma, cabeça e coração pra ele. Ele ignorou quando pra ele não fazia mais sentido me ver feliz. Nunca mais eu conseguirei fazer por alguém tudo o que fiz por ele?! Não sei. Talvez nunca mais. Sinto alguma raiva dele. Principalmente, porque ele conseguiu o que ninguém nunca havia conseguido: ele conseguiu que eu me arrependesse de tudo que vivemos desde o dia em que nos conhecemos. E “arrependimento” é um sentimento que eu nunca me permiti sentir, por julgar ser o pior de todos. É assim que me sinto: arrependida. Não muito, eu ainda sinto por ele a mesma afeição que sentia antes. E, diga-se de passagem, ela não é nada pequena, infelizmente. Sinto-me culpada por ainda gostar dele e por pensar nele a todo instante. Sinto-me culpada por sentir essa saudade enorme que existe dentro de mim. Eu já não sei mais o que fazer nem o que dizer.
Para não falar que o meu mundo está do avesso. 

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